É fato que cada vez mais pessoas preferem alugar um imóvel junto à imobiliária, a fim de garantir maior flexibilidade, sendo importante ficar atento ao contrato de aluguel, visto que existem diversos detalhes. Contudo, mais do que comprovar sua renda, o locatário ainda precisa apresentar uma garantia que possa ser utilizada em casos de inadimplência. Antigamente, os mais utilizados eram a caução e o fiador. No entanto, com as mudanças da sociedade, novas necessidades surgiram. Então, para atender um novo público, uma alternativa que vem ganhando cada vez mais adeptos é o seguro fiança.
Mas, sabemos que ainda assim, nem todo mundo sabe o que de fato ele é e como funciona. Então, pensando nisso, preparamos o post de hoje para que você entenda de uma vez por todas o seguro fiança. Vamos lá?
O que é o seguro fiança?
Em resumo, o seguro fiança é um tipo de garantia contratada pelo inquilino, a fim de promover maior segurança ao proprietário do imóvel, caso algo aconteça e ele não possa pagar o aluguel do mês, servindo como um substituto do fiador e caução.
A vigência do seguro irá depender de cada contrato, podendo durar por todo o tempo de locação ou ser necessário renová-lo após um determinado período. Sua principal diferença entre os outros tipos de seguro é que, por mais que seja o inquilino o responsável pelo pagamento, o assegurado, na verdade, é o locador, sendo aquele quem recebe as indenizações correspondentes à apólice.
Além disso, vale lembrar que sua cobertura está relacionada ao valor do aluguel e as taxas referentes a ele, como condomínio e IPTU, por exemplo. Inclusive, ainda podem ser incluídas coberturas adicionais para contas de água, luz, taxas jurídicas, impostos, etc.
Como ele funciona?
Cada seguradora tem um valor específico de seguro fiança, sendo que ele também irá depender da cobertura escolhida. Geralmente, quem irá informar o que deseja cobrir é o proprietário, apresentando a proposta para a imobiliária e possíveis inquilinos. Portanto, dependendo das solicitações, o valor pode ficar entre uma a duas vezes o preço do aluguel mensal, sendo que algumas empresas permitem realizar o parcelamento do valor total, podendo ser dividido ao longo do período de contrato ou a cada 12 meses.
A utilização do seguro é solicitada pelo próprio dono do imóvel quando for necessário, ou seja, ele entra em contato com a seguradora ao identificar um atraso no pagamento do aluguel. Se realmente for constatado o não pagamento, a empresa irá realizar a indenização, pagando o valor atrasado e possíveis parcelas futuras que não serão pagas pelo locatário. Mas, se a situação não for regularizada, é direito do locador solicitar uma ação de despejo.
Quais as vantagens do seguro fiança?
Para o locatário, uma das principais vantagens é não precisar contar com um fiador, pois sabemos que não é fácil encontrar uma pessoa que esteja disposta a arcar com as despesas. Da mesma forma, ele também não precisa desembolsar o alto valor exigido para a caução, que geralmente é de 3 alugueis.
Já para o locador, as vantagens são total segurança em relação ao pagamento, pois tudo é feito diretamente com a seguradora e de forma muito mais rápida. Além disso, a diminuição da burocracia torna a locação mais rápida, evitando que o imóvel fique muito tempo sem gerar renda.
Vale a pena contratar o seguro fiança?
É importante deixar claro que o seguro fiança pode ser usado para diferentes tipos de imóveis, sejam comerciais ou residenciais. No entanto, ele não se aplica a estacionamentos, hotéis e similares.
Sendo assim, essa alternativa é mais indicada para quem deseja maior tranquilidade em relação ao risco de inadimplência do imóvel. Além disso, para locatários é uma grande vantagem, pois não precisam procurar alguém para ser o fiador ou desembolsar uma quantia única para o valor caução.
Sendo assim, podemos dizer que vale a pena contratar esse tipo de seguro, visto que além das vantagens que citamos, ele ainda oferece outras coberturas interessantes, tanto para o locador quanto locatário. Alguns exemplos são assistência 24 horas em serviços de reparos ou chaveiro, cobrir danos causados pelo locatário, móveis planejados, etc.
Caso existam dúvidas quanto a documentação para ser avaliada, recomendamos o conversar um advogado imobiliário para avaliar estas questões e lhe explicar com mais detalhes o assunto.
Como fazer para contratar o seguro fiança?
Se locador e locatário estiverem de acordo em relação ao seguro fiança, basta entregar os documentos necessários para fechar a contratação com a seguradora. Cada uma tem sua lista de documentos exigidos, mas em geral, os principais solicitados para o inquilino são:
· Carteira de identidade e CPF;
· Comprovante de renda;
· Cópia da declaração de imposto de renda;
· Comprovante de endereço.
Então, agora que você sabe mais sobre o seguro fiança, entende que essa alternativa é uma ótima opção, especialmente para quem não tem um fiador ou o valor caução para desembolsar de uma única vez. Afinal, promove vantagens tanto para o locador quanto locatário, garantindo tranquilidade para todas as partes. Caso ainda esteja na dúvida, recomendamos que contate um profissional da área, um advogado imobiliário em Jaraguá do Sul poderá lhe auxiliar nestas questões e orientá-lo corretamente sobre como proceder diante de eventuais circustâncias que possam vir a surgir no meio do caminho.
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